terça-feira, 15 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Storyboard (Parque Lage 140 anos)



Roteiro (Parque Lage: 140 anos):

Cena 1: créditos (5 segundos)

Cena 2: Imagem da estátua do Tom Jobim solitária no parque entrando em fade in/ imagem da imagem da antiga dona do parque no jornal/ folhas caídas no chão entrando em fade in/ imagem da lavanderia dos escravos entrando em fade in ( música clássica ao fundo)

Cena 3: Apresentação do parque: imagens do pórtico/ dos janelões da casa principal/ da piscina/ da lavanderia dos escravos/ panorâmica do parque/ outras imagens do parque/ salão nobre (narração em off/ ao fundo a música continua baixinho)

Cena 4: Funcionária do Parque contando um pouco da história do Parque/ imagem dela na biblioteca e imagem dela no salão nobre (entrevista)

Cena 5: Aluno da Escola de Artes Visuais do Parque Lage fala da escola/ entremeado por imagens d outros alunos trabalhando (entrevista)

Cena 6: Imagens de frequentadores/ crianças/ babás/ turistas (narração em off)

Cena 7: Administrador do Parque fala dos 140 anos do Parque (entrevista)

Cena 8: Imagem da estátua do Tom Jobim/ a imagem vai saindo em fade out (narração em off e música)



Execução:
Dia 8 – imagens preliminares selecionadas
Dia 9 – roteiro e storyboard
Dia 10- gravação de imagens
Dia 11 –entrevistas
Dias 12 e 13 - edição


Roteiro para edição em áudio:

Sinopse (Parque Lage faz 140 anos):

Vamos mostrar como está o Parque Lage, famoso jardim público da cidade do Rio que, este ano, completa 140 anos de existência como imóvel. O local recebe todos os dias dezenas de visitantes – entre pessoas que procuram o parque para um breve momento de paz; para confraternizar entre amigos e familiares; ou para participar das aulas da escola de artes visuais que fica dentro do casarão localizado bem no centro do terreno de 93,5 mil metros quadrados. Vamos ouvir depoimentos dos frequentadores, entrevistar a administração do imóvel para saber um pouco mais do local e conhecer, por imagens e por informações, um pouco mais desse exuberante e famoso ponto turístico da cidade do Rio de Janeiro.

domingo, 22 de novembro de 2009

Exercício 4 (módulo 2)

Dos oito sistemas, só conhecia 4. Confesso que desses 4, só havia usado até hoje três. De vez em quando, costumo usar o altavista, pois acho que ele oferece um tradutor razoável de línguas. O Google é o que eu mais uso. Por vários motivos. Ele adquiriu entre jornalistas a áurea de ser rápido e eficiente. Além disso, acho que a organização de busca dele é bem simples e organizada.

Neste exercício, entretanto, confesso que o Google não se mostrou superior a nenhum dos demais, exceto àqueles que não aceitaram a expressão como pesquisa. Não consegui entender, por exemplo, por que o primeiro link selecionado pelo Google é uma comunidade de comunidades virtuais, que sequer apresenta em sua página o texto relativo à expressão da pesquisa. Das outras quatro respostas do rastreador, atesto a credibilidade de três links selecionados: o blog do Pedro Dória (jornalista conhecido no meio); uma página com um vídeocast no Uol, embora não tenha entendido por que na lista de cinco primeiros pesquisados não veio uma matéria ou um artigo sobre o encontro mostrado no videocast, como aconteceu no Yahoo; e um artigo no Observatório de Imprensa.

Como um todo, achei o desempenho do Yahoo, do Ask.com e do DogPile muito parecidos. O Radar Uol deu os mesmos resultados do Google. O Bing foi decepcionante, a meu ver. Somente um link foi aproveitável na seleção dele. O DeepDyve e o Clusty não entenderam a expressão e não fizeram a pesquisa.

Uma cosia que me decepcionou foi as datas em que os textos selecionados foram feitos. Alguns datam de 2008 e se referem a fatos muito isolados. Tirando os artigos do Observatório da Imprensa, todos os demais tiveram pouca profundidade.

Um fator positivo em quase todos foi mesclar os cinco primeiros selecionados: blogs; agência de notícias; sites de jornais.



Google:
http://inforum.insite.com.br/493/412415.html
http://pedrodoria.com.br/2009/05/19/a-crise-da-imprensa-vira/
http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/organizacao-alerta-para-crise-na-imprensa-dos-eua-04023268C8998326?types=A
http://www.emdianews.com.br/noticias/a-crise-na-imprensa-transforma-os-eua-num-laboratorio-da-midia-7269.asp
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=520IMQ010




Yahoo:
http://edudobrooklyn.blogspot.com/2009/04/especial-carta-capital-crise-na.html
http://pedrodoria.com.br/2009/05/19/a-crise-da-imprensa-vira/
http://www.adnews.com.br/lerrss.php?id=88603
http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2009/3/sip_alerta_para_crise_na_imprensa_dos_estados_unidos_218.html http://www.observatoriodaimprensa.com.br/blogs.asp?id_blog=2&id=A294A5A0-5447-4B2E-95C3-0B6ADEE31317


DeepDyve:
sem selecionados


Radar Uol:
http://inforum.insite.com.br/493/412415.html
http://pedrodoria.com.br/2009/05/19/a-crise-da-imprensa-vira/
http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/organizacao-alerta-para-crise-na-imprensa-dos-eua-04023268C8998326?types=A
http://www.emdianews.com.br/noticias/a-crise-na-imprensa-transforma-os-eua-num-laboratorio-da-midia-7269.asp
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=520IMQ010


Clusty:
Sem selecionados


Bing:
http://brasil.melhores.com.br/2009/05/bolsa-atinge-50000-apesar-da-crise-na-imprensa.html
http://buscador.terra.com.br/Default.aspxca=l&palabra=publish&query=publish&source=Search
http://www.emarket.ppg.br/index.asp?InCdSecao=&pagina=39&InCdEditoria=18
http://www.lucioflaviopinto.com.br/?p=941
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=526IMQ004


Ask.com:
http://educaremportugues.blogspot.com/2009/04/os-mesmos-problemas-crise-na-imprensa.html
https://seguro.oglobo.com.br/assinatura/plano_assinatura.aspx?cod_prod=85&id_parc=9&gclid=CNLYlcD8n54CFYJx5Qod8CZUog
http://newsgroups.derkeiler.com/Archive/Soc/soc.culture.brazil/2009-02/msg00060.html
http://newsgroups.derkeiler.com/pdf/Archive/Soc/soc.culture.brazil/2009-02/msg00060.pdf
http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/organizacao-alerta-para-crise-na-imprensa-dos-eua-04023268C8998326?types=A&



DogPile:
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/?gclid=CLPS65P9n54CFchn5QodJ2l0pg
http://educaremportugues.blogspot.com/2009/04/os-mesmos-problemas-crise-na-imprensa.html
http://newsgroups.derkeiler.com/Archive/Soc/soc.culture.brazil/2009-02/msg00060.html
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/SIP-alerta-para-crise-imprensa-dos-EUA,d67c7dd4-8c99-43c3-8f89-2ecd4aa2a8fb.html
http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/organizacao-alerta-para-crise-na-imprensa-dos-eua-04023268C8998326?types=A&

Vantagens e desvantagens (módulo 2)

Esta semana, comecei a fazer os exercícios no domingo de manhã, exatamente o último dia para a se finalizar o módulo 2. Por isso, a experiência, que deveria ser observada por três dias, durou apenas meio dia. De qualquer forma, deu para tirar algumas conclusões. Vamos lá:


1-Quais as vantagens e desvantagens que você identificou no uso de cada um deles?

O Feed Demon 3.0 apresenta, na minha opinião, uma interface mais clara e menos poluição visual em relação ao Google Reader. Este, embora dê ao usuário mais possibilidades de customização, não tem uma boa orientação para o internauta de como fazer essa customização com eficiência.

No entanto, há dois pontos em que o Google Reader é mais vantajoso para o usuário brasileiro: é escrito em português, o que facilita em muito a vida de nós, brazucas; e pode ser acessado de qualquer computador, sem a necessidade de se baixar e instalar um programa. Outra desvantagem do Feed Demon é a necessidade de se ter um Outlook na hora de se mandar um e-mail com uma determinada informação. Pessoalmente, por já ter um Gmail, considero o Google Reader melhor nesse ponto tb. A atualização das informações no Google Reader é mais fácil. Entretanto, o fato de se ter que entrar na página do feed é um ponto contra.


2-Quais as principais diferenças entre um e outro:

O Feed Demon 3.0 só pode ser utilizado por quem conhece bem a língua inglesa. Já o Google Read pode ser acessado em qualquer língua. Em relação à acessibilidade, o Feed Demon impossibilita ao leitor utilizar o programa, a não ser que seja do seu computador onde o programa foi instalado. Além disso, não entendi muito bem como fazer para que outro usuário que usa o mesmo computador ter outra conta diferente. Já o Google Reader possibilita o acesso de qualquer computador, sem necessidade de baixar programa. Basta acessar a conta do Google. Isso é muito bom. Até porque a regra é mais clara: se duas pessoas usam o mesmo computador, não há problemas: basta cada um entrar pela sua conta do Google.

Realmente, a possibilidade de customização no Google Reader é maior. Entretanto, as informação não são tão bem dispostas.


3-Qual a utilidade que o sistema de atualização de páginas tem para o seu trabalho:

A grande vantagem é o acompanhamento das informações sem perda de tempo. Resumindo: economiza-se tempo. Quando eu era setorista (cobria administração pública), eu percorria toda manhã e sempre aos fins de tarde 20 a 30 sites de governos, para ver notícias novas que pudessem valer notas ou pautas para o resto do dia. Se já conhecesse essa ferramenta, poderia separar tudo que se refere a administração pública numa pasta e acompanhar full time.

domingo, 15 de novembro de 2009

A evolução com ph









Tenho um sobrinho de 14 aninhos. Ele mora com meus pais, de mais de 65 anos, com a mãe, de mais de 40, com uma tia de 55, e com um primo de 50. Embora seja o único que pode ser colocado fora do que o IBGE chama de população economicamente ativa, Raphael (isso mesmo, com ph, porque os nomes também evoluem e se tornam 2.0), pode-se dizer, tem um grande poder de barganha. Quando alguém precisa mexer na Tv digital, só o pirralho de espinhas esquisitas consegue entender as funções exatas de cada botão do controle remoto. Depois que a faxineira limpa o computador e (sem querer) tira os fios dos seus devidos buraquinhos, só ele consegue colocar tudo nos eixos.


No mundo digital, ele é o soberano num apartamento de dois quartos comprado pela Caixa Econômica Federal. É ele quem controla os fios e os botões, mas, mais do que isso, é ele quem chama a família para participar do orkut, do gmail, que coloca o vídeo da amália rodrigues para a querida avó ouvir fado no youtube (sim, ela é portuguesa, com certeza), é ele quem baixa as fotos do celular no computador e deste passa para a TV, numa operação que faz meu pai pensar naqueles filmes do 007. Em troca, Raphael recebe muitas idas ao Mc'Donalds, muitas permissões para sair com os amiguinhos, muitas caronas para festinhas onde imperam os hormônios juvenis. Pode-se dizer que o mundo digital é o seu passaporte para o mundo real.





Não é difícil concluir que quem entra no quarto de um adolescente de classe média, hoje, pode tomar um choque. É só reparar: o jovem (ou a jovem) mostra uma coordenação elogiável para conseguir ouvir rádio, ver televisão, mexer no computador, falar com os amigos por meio de um site de mensagens rápidas... Fazer tudo ao mesmo tempo agora. Enfim, ele está conectado a tudo e a todos. É toda uma nova cultura que ganha cada vez mais força e a qual foi absorvida (ou absorve) pelas gerações atuais e será pelas futuras. É algo irremediável.

É essa geração de jovens também que melhor sabe se conduzir dentro do ambiente web 2.0. A geração que escolhe o que quer ver, ler e ouvir, e quando; que reduz as distâncias; e que, na minha opinião, sobretudo quer modificar a forma acadêmica tradicional professor-sabe-tudo/ aluno-obediente-que-paga para-aprender. Trata-se de uma geração que está construindo o conteúdo, trocando informações e opinando mais sobre essas informações. Enfim, construindo um cenário em que a informação é trocada gratuitamente, como no velho escambo entre o pau-brasil e o espelhinho para índio ver o seu reflexo. Com a diferença que, na internet, essa troca não impõe uma relação de superioridade, todos são civilizados (ou não). A relação é de 1 para 1. Basta ter conhecimento. E uma senha.

No jornal, ambiente onde trabalho, essa mudança de comportamento trazida pela web 2.0 já é devastadora. Lembro que, até bem pouco tempo, cheguei à redação, e a tela do computador era preta com caracteres verdes. Isso foi ontem. A internet ainda estava engatinhando. Os repórteres ainda freqüentavam em muito os departamentos de pesquisa, porque não conheciam as possibilidades interplanetárias e infinitas do mundo virtutal. Em casa, comprávamos (alguns pirateavam) programas do word, do excel; programas com dicionários e com enciclopédias. A internet era uma forma de ver site de mulher pelada ou para se comprar produtos, embora todo cuidado fosse pouco com os hackers. Era a web 1.0, um dígito ponto zero a menos. E, como todos sabem, o mundo caminha um dígito ponto zero para a frente. É a evolução. Aí chegou o google; os sites dos jornais surgiram e, num segundo momento, passaram a interagir com os leitores virtuais; os chats tornaram-se uma febre, as pessoas passaram a comentar sobre a música que acabaram de "baixar"; veio o orkut, um dos grandes responsáveis pela popularização da internet no Brasil; e o youtube. Ou seja, estávamos irremediavelmente conectados a um outro mundo - a web 2.0, um conceito novo, com todas as deficiências que um conceito traz em si.



O que mudou, prioritariamente, da geração web 1.0 para a web 2.0 é a relação do usuário com a internet, em particular, e com o computador, em geral. É um conceito novo que se espandiu para os celulares e para o resto de nossas vidas. Basicamente, passamos a trocar informações a cada minuto, a customizar as informações que queremos receber e enviar, a individualizar nossos conhecimentos e - na medida em que os tornamos públicos ou os colocamos numa cadeia de informações - a torná-los verossímeis ou não.

Acredito que, no futuro, quem vai ditar se isso ou aquilo tem qualidade é o usuário... on line, full time, on time. Retomando à mudança que essa nova mentalidade vem exercendo no jornal, meu ambiente de trabalho, o repórter vem mudando cada vez mais suas habilidades para se adaptar, tornando-se multimídia, tentando conhecer novas ferramentas; o jornal vem buscando obsessivamente transcrever o conteúdo do papel para a internet, buscando se adaptar a essa interatividade com o leitor...Enfim, na verdade, o processo que vem ocorrendo pode ser comparado, guardadas as devidas proporções, àquele que foi vislumbrado e defendido, anos atrás, pelo português da padaria um pouco mais esperto, que colocava o cartaz na parede da loja onde se lia: "o cliente sempre tem razão". Cada vez mais é esse cliente, o receptor da informação, que vai avaliar, assimilar e passar adiante ou te deletar da "galera" dele.


(observação: como eu já tinha feito este módulo da vez anterior, fiz algumas mudanças no texto publicado anteriormente)